Percebi hoje
que caminhamos no escuro
Que estamos
em um labirinto repleto de espelhos
E não
importa pra onde fujamos,
Nunca
conseguiremos fugir de nós mesmos.
Tudo o que somos e seremos,
Tudo o que somos e seremos,
Não passa de
reflexos distorcidos do que deixamos de ser
Do que abrimos
mão de nos tornarmos em algum momento
Somos de
tudo o que poderíamos ser, apenas um ínfimo fragmento.
Isso não nos torna monstros, assassinos?
Isso não nos torna monstros, assassinos?
Por
assombrarmos e assassinarmos a nós mesmos,
Por destruirmos
e matarmos tantos futuros diferentes,
Ou somos apenas
reféns das escolhas mais coerentes?
É difícil lidar com o que não fomos
É difícil lidar com o que não fomos
Com o que
deixamos passar, ser e viver
Porque
sempre nos questionamos, nos indagamos
E se eu
tivesse feito diferente? O que poderia acontecer?
Corremos paralelamente a nós mesmos
Corremos paralelamente a nós mesmos
Sempre
guiados por impulsos mesquinhos e egoístas,
É quase uma
lei natural da sobrevivência,
Somos assim,
humanos por excelência.
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