O
Primeiro Ato – Um Homem Solitário
A
vida não tem roteiro,
É
tudo um eterno improviso.
Foi
então que naquela linda tarde de verão
Encontrei
o teu sorriso.
Eu
era um homem solitário,
Ausente
a mim mesmo,
Havia
perdido meu coração em algum lugar...
E
sinceramente não sabia se queria encontrar.
Mas o amor acontece,
Mas o amor acontece,
E
você aconteceu,
A
mulher que a vida guardou pra mim
Enfim
apareceu...
O Segundo Ato – O Sanches e a Monteiro
O Segundo Ato – O Sanches e a Monteiro
De início suspeitei que fosse uma escolha
E não um acontecimento,
Mas o legal é aceitar que nada é por
acaso,
Mesmo sabendo que nosso caso já tinha um
prazo.
Começara o segundo ato de um drama shakespeariano,
Começara o segundo ato de um drama shakespeariano,
Renasciam em
novos tempos os Capuletos e Montecchios.
Então me diga, quais eram as chancesDe dar certo entre Monteiros e Sanches?
Mesmo assim, nossa vontade prevaleceu,
E o tempo começou sua mais bela história
a compor.
Lutávamos por algo ainda maior que o
mundo...
Dois corações, munidos e unidos em prol
de um amor.
O
Terceiro Ato – A Cor da Vida é o Amar
Os
melhores dias haviam chegado,
O
pincel parecia pintar em cores tudo o que existia,
Sonhos
de um futuro começavam a aflorar,
Você,
eu, nosso amor, o pôr do sol e o azul do mar.
Você se tornou pra mim os dois lados de uma moeda,
Você se tornou pra mim os dois lados de uma moeda,
A
calmaria e a furiosa tormenta do mar,
Você era em mim tempos de caos e de paz,
Você era em mim tempos de caos e de paz,
Era
para meu barco o único e desejado cais.
Caminhávamos
sempre em uma linha muito tênue,
Era realmente difícil distinguir onde começava
Era realmente difícil distinguir onde começava
O
nosso amor e terminava a nossa perdição,
Onde renasceria a solidão e pereceria a salvação...
O Quarto Ato – Não Deixe o Céu Cair
Algumas histórias simplesmente não acabam,
Onde renasceria a solidão e pereceria a salvação...
O Quarto Ato – Não Deixe o Céu Cair
Algumas histórias simplesmente não acabam,
Alguns amores simplesmente não morrem.
Só se aprende isso com a iminência do
fim,
Que rasga a alma de quem ama
Tal qual um mero e frágil pedaço de cetim.
Me perguntei por tempos se faltou vontade,
Me perguntei por tempos se faltou vontade,
E concluo que na verdade o que faltou foi
coragem!
Mas pra que tanto medo, da vida não se
leva nada,
O que realmente vale de tudo isso é a viagem, a jornada.
Mesmo assim a derrota foi categórica,
Mesmo assim a derrota foi categórica,
Fui destruído por uma força que é maior
que tudo,
Fui consumido pelo vazio solitário da saudade,
E da vida já
não esperava nenhuma continuidade...
O céu então começa a desabar,
O mundo subitamente perde sua cor,
Seria a simples ausência de alguém para amar
Ou a completa e total ausência propriamente do amor?
O Quinto Ato – Ajuda-me a Escrever a Nossa História
Mas daí acontece o improvável,
Daí a gente entende o porquê de amá-la,
Você entende por que o amor da sua vida
Está exatamente, e estranhamente, na sua vida...
E então no quinto ato do amor, fecha-se a ferida.
A história começa a ser recontada,
As personagens nunca deixaram de existir,
As páginas em branco anseiam por tinta,
E olha que ainda nem passamos dos trinta!
Quantas vidas esse amor já não viveu?
Quantas idas, quantas vindas, quantas voltas.
O coração é um labirinto confuso,
Chego a pensar que dos órgãos é o mais obtuso.
O Último Ato – Reticências
Existem amores que se perpetuam,
Não pela beleza dos acontecimentos,
Mas pela loucura de seus portadores,
Que parecem ignorar completamente seus males e dores.
O anjo mais bonito foi enviado pra mim,
Nunca soube ao certo de meu merecimento,
Mas isso não importa, não está em questão,
O que realmente vale do amor, é a intenção.
Ouve-se das paredes do meu quarto
Que você está voltando pra mim,
Os ventos que hoje entram pela janela
Já trazem de volta o teu perfume de jasmim.
O portão abrirá de novo com o teu sorriso,
As manhãs ensolaradas trarão de volta o teu brilho.
Meu sofá e minha cama sentirão uma vez mais o teu calor,
E logo estaremos trilhando novamente o caminho do amor.
Ela sempre soube como me dobrar,
Parece ter nascido com o dom de me encantar,
Cada gesto, cada sorriso, cada olhar,
Sempre um convite para novamente me apaixonar.
Ela é meu raio de sol, meu cintilante brilho de luar,
Ela é a razão de tudo isso, de tudo aquilo,
E também de todas aquelas outras coisas mais,
Ela é a única capaz de em sua completa confusão, trazer-me paz.
O céu então começa a desabar,
O mundo subitamente perde sua cor,
Seria a simples ausência de alguém para amar
Ou a completa e total ausência propriamente do amor?
O Quinto Ato – Ajuda-me a Escrever a Nossa História
Mas daí acontece o improvável,
Daí a gente entende o porquê de amá-la,
Você entende por que o amor da sua vida
Está exatamente, e estranhamente, na sua vida...
E então no quinto ato do amor, fecha-se a ferida.
A história começa a ser recontada,
As personagens nunca deixaram de existir,
As páginas em branco anseiam por tinta,
E olha que ainda nem passamos dos trinta!
Quantas vidas esse amor já não viveu?
Quantas idas, quantas vindas, quantas voltas.
O coração é um labirinto confuso,
Chego a pensar que dos órgãos é o mais obtuso.
O Último Ato – Reticências
Existem amores que se perpetuam,
Não pela beleza dos acontecimentos,
Mas pela loucura de seus portadores,
Que parecem ignorar completamente seus males e dores.
O anjo mais bonito foi enviado pra mim,
Nunca soube ao certo de meu merecimento,
Mas isso não importa, não está em questão,
O que realmente vale do amor, é a intenção.
Ouve-se das paredes do meu quarto
Que você está voltando pra mim,
Os ventos que hoje entram pela janela
Já trazem de volta o teu perfume de jasmim.
O portão abrirá de novo com o teu sorriso,
As manhãs ensolaradas trarão de volta o teu brilho.
Meu sofá e minha cama sentirão uma vez mais o teu calor,
E logo estaremos trilhando novamente o caminho do amor.
Ela sempre soube como me dobrar,
Parece ter nascido com o dom de me encantar,
Cada gesto, cada sorriso, cada olhar,
Sempre um convite para novamente me apaixonar.
Ela é meu raio de sol, meu cintilante brilho de luar,
Ela é a razão de tudo isso, de tudo aquilo,
E também de todas aquelas outras coisas mais,
Ela é a única capaz de em sua completa confusão, trazer-me paz.
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