“Fico triste quando vejo gente com tanto potencial pra ser
feliz, e não consegue enxergar isso e o quanto isso pode trazer coisas boas.
Essa mania que as pessoas têm de se acorrentar ao passado. De preferir a
segurança ao risco. O velho, ao novo. Tantas possibilidades, tanta gente cheia
de disposição e vontade pra ensinar, de te fazer experimentar coisas até então
desconhecidas, e você insistindo em se agarrar a beiradinha do conforto, do que
é “certo”. Certo porque veio primeiro? Certo porque durou anos? E daí? Não é
porque terminou que deixou de dar certo, pelo contrário. Deu certo durante um
mês. Durante três, cinco anos. Deu certo da maneira que tinha que dar. Às vezes
as pessoas confundem muito esse conflito de sentimentos. Amar a história que se
tem com alguém, não significa necessariamente que você ame a pessoa, e sim o
que passaram juntos. Não acho que se distanciar do passado seja uma forma de
estragar ou desperdiçar uma história. Precisamos entender quando uma coisa não
tá se encaixando mais, não podemos ter medo de crescer e conhecer algo
diferente. Os momentos mudam, as pessoas também. Ainda mais quando já se
experimentou e gostou do que sentiu. É mais que perda de tempo, é perda de
vida. De que adianta agir de uma forma com a cabeça em outra? De que adianta
pensar nos milhares de benefícios que se tem com a segurança, se em um minuto
alguém consegue te bagunçar por inteiro só pelo fato de estar ali? Nunca vou
conseguir entender porque não sabemos aceitar as mudanças de uma forma
positiva, se são justamente elas que nos colocam pra frente. Cansei desse
pessoal que tem medo de viver, que acha que pode chegar a hora que quiser e te
confundir todo, pra depois não saber como agir. Ao contrário de muitos, não
deixo a vida passar. Ela passa rápido demais pra eu ficar assistindo na plateia
enquanto existe tantos outros por aí loucos por uma oportunidade pra escrever
uma nova história.”
Se eu concordo com você. Se jogarmos desta vida, natural e residente nestes tempos deve ser para algo. Encorajado, para sair, para se aventurar. Não há ponto de estar em uma cadeira confortável, criticando tudo o que não se sabe nem se ele gosta ou não. Também se não tentar coisas novas, mas sempre saber a mesma coisa vai ocorrer.
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