- Você foi
julgado e classificado como “Insuficiente”, Vinícius Sanches! Essa será sua
sentença, seu fardo... A “Insuficiência”. Algo a questionar?
- “...”
- Eles
sempre possuirão algo que você não possui. Algo sem nome, sem forma e sem uma classificação
certa ou minimamente explicável. Deseja saber o porquê?
- Não. “Ela”
deve ter seus motivos.
- E você
acredita neles, os aceita?
- “...”
- Apesar de
tudo o que fez, doou e sacrificou, não guardará mágoas “Dela”?
- “...”
- Entendo.
Não importa o que diga ou sinta, não é? Isso não vai mudar nada.
- Não, não
vai.
- [...] Você
foi condenado a passar o resto de sua vida preso, trancafiado dentro de si, à
sombra do homem que um dia foi!
- Eu aceito.
- Como pode
aceitar isso assim, com tamanha passividade?
- Algumas
coisas simplesmente não podemos explicar. Apenas aceitamos.
- Besteira! Onde
estão sua fé e sua esperança?
- Juntas do
meu amor. Perdidas.
- Você é um
homem fraco, Vinícius Sanches!
- Não, Sr.
Espelho, eu sou um homem insuficiente, lembra?
- “...”
Nenhum comentário:
Postar um comentário