Ódio | oipÒ


 

Cabelos ao vento, sorriso no rosto
Brilho nos olhos, sempre querendo bis
Queria saber aonde, em que ponto a gente se perdeu
E desistiu de ser feliz.

As melodias que antes não significavam nada
Com você ganharam sentido, valor
Tornaram-se parte não só de mim, mas de ti, da gente
E principalmente do nosso finito-eterno amor.

Passado, passou, não adianta ficar remoendo
Só sofre quem um dia provou da felicidade
Momentânea, passageira, fugaz?
Não importa, fui feliz e isso ninguém desfaz!

Sabe, eu te odeio...
Tanto e com tamanha voracidade
Que acabo te desejando, te querendo
Te aceitando e te perdendo.

E sabe, eu te amo...
Amo, com tudo o que o amor é
Amo, com a equivalência do ódio
Amo, porque te amar é o meu ópio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário