Declaro
nesta tarde chuvosa de domingo que,
Apesar de
toda a luta travada,
Toda lágrima
e suor derramados,
Todo o
esforço unilateral...
Escolho a
solidão.
A solidão
anestesia o homem.
Ela pode até
matar alguma coisa dentro de nós,
Mas ainda assim
ela nos permite continuar vivos...
Sem dor.
E o amor
sempre vai doer.
O amor é
para os fortes, ou desavisados, não sei.
O que sei é
que baseio minha escolho não no momento,
Mas sim em
todos os momentos até aqui vividos,
Que fazem de
mim um retrato morto na parede,
Uma memória
esquecível do que fui,
Ou fingi
ser, ou talvez nunca tenha sido ou fingido,
Já nem sei
mais.
Nem de mim.
Nem dela.
De nada.
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